Mito #2: As sestas não são saudáveis

Geralmente, os especialistas recomendam que as pessoas evitem sestas de forma a garantir uma boa noite de sono. No entanto, se alguém teve uma má noite de sono, uma sesta pode ajudar a recuperar algum do sono perdido. 
 
Segundo a Sleep Foudation, 20 minutos é uma duração adequada para uma sesta e será o suficiente para o corpo recarregar alguma energia. Pessoas que dormem muito mais do que isso, podem cair em sono profundo e, uma vez acordadas, podem sentir-se atordoadas.
 
Fazer uma sesta durante o dia é uma norma em alguns países. Naturalmente, o nosso corpo tende a perder energia durante o início da tarde. Desta forma, pode ser mais benéfico fazer uma sesta nesta hora do que evitar dormir até a noite. Afinal, a grande maioria dos mamíferos tem sono polifásico, o que significa que dormem por curtos períodos ao longo do dia. 
 
Alguns estudos explicam que as sestas à tarde em pessoas que não têm privação de sono podem levar a melhorias comportamentais e melhorias no humor, sonolência e fadiga. Os investigadores consideram que pessoas que fazem sesta têm um melhor desempenho em tarefas como raciocínio lógico e tempo de reação. Contudo, nem todas as sestas são iguais. Existem grandes variações, como a hora do dia, a duração e a frequência das sestas. 
 
O investigador Masaya Takahas explica que “estudos epidemiológicos sugerem uma diminuição no risco de disfunção cardiovascular e cognitiva pela prática de tirar sestas curtas várias vezes por semana". O autor também reconhece que muito mais estudos são necessários para entender como os fatores associados à sesta influenciam a saúde. Recentemente, a Medical News Today explorou a relação entre sestas e doenças cardiovasculares num artigo especial.
 
Também é importante observar que, se um indivíduo sentir um cansaço intenso durante o dia, isso pode ser um sinal de distúrbio do sono, como apneia do sono.
 
Conteúdo adaptado pela Associação Portuguesa do Sono do site Medical News Today
 

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